Atualmente a Magazine Luiza é uma empresa de tecnologia e varejo que possui o marketplace com maior crescimento no Brasil. Em 2019, a companhia adquiriu a Netshoes, empresa de vendas online focada em produtos esportivos, além de vir adquirindo várias empresas que possuem atuação digital.
Uma grande parte do sucesso da companhia é explicado pela sua equipe interna de desenvolvimento, o Luizalabs que detém mais de 1.300 desenvolvedores e especialistas. Entre outras coisas, o Luizalabs faz uso de tecnologias como big data e machine learning para criar aplicativos para as diversas áreas da companhia entre elas atendimento, logística, financeiro e gestão de estoque melhorando a rentabilidade, os prazos de entrega e a experiência do cliente. Isso colaborou para que a empresa ficasse com um posicionamento interessante no comércio eletrônico brasileiro. Além disso, a companhia possui uma estratégia de atuação em serviços e produtos que são complementares ao seu negócio entre eles: crédito ao consumidor (Luizacred), seguros (Luizaseg) e consórcios (Consórcio Luiza). São aproximadamente 1.237 lojas físicas, e e-commerce e marketplace com mais de 40.000 vendedores (sellers) e mais de vinte e dois centros de distribuição que estão estrategicamente localizados em 18 estados brasileiros. Os principais produtos comercializados pela Magazine Luiza pertencem aos setores de tecnologia, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, telefonia, móveis, presentes e brinquedos. No seu site, há um mix mais amplo, contendo mais de 40 mil modelos de produtos.
Ressaltamos como pontos positivos da empresa: i) Integração do SuperApp tende a destravar valor para a empresa; ii) Elevados padrões de governança corporativa; iii) Setor pulverizado abre espaço para ganhos de participação de mercado; iv) Aumento de penetração no mercado de bens duráveis tende a gerar resultados robustos; v) Multicanalidade gera escabilidade e melhora da rentabilidade.
Em relação aos riscos (pontos negativos), relacionamos os seguintes: i) Setor com alto nível de competição e baixas barreiras de entrada ; ii) Crise econômica tende a levar queda nas vendas da empresa; iii) Múltiplos atual e histórico bastante elevados o que leva a empresa a entregar um crescimento robusto para corresponder as expectativas dos investidores
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Analista Responsável: Caio R. Lyra Farme d’Amoed - CNPI